A imersão transporta o público para outro mundo, sendo real ou imaginário, permitindo a manipulação e interação com o ambiente.
Quem disse que os museus precisam ser um ambiente de experiência única e estática? A interação com o espaço traz movimento, dinamismo e diversão à exposição. O Brasil está um pouco atrasado em relação à nova forma de observar o mundo e a arte, mas tem recebido bastante investimento nos últimos anos. Beyond Van Gogh é uma exposição imersiva e sensorial sobre as obras de Van Gogh, que está aberta para visitação em São Paulo, utilizando dos meios tecnológicos para levar ao mundo a beleza da arte expressionista. A ZW foi lá visitar a exposição, e pode garantir: a experiência imersiva é marcante.
Exposição Beyond Van Gogh . Fonte: Imagens ZW Design.
Utilizando dos sentidos, as experiências imersivas alinhadas com tecnologias oferecem inesquecíveis e envolventes momentos. Hoje, os artistas podem utilizar de novas ferramentas para produzir arte de uma forma inovadora. Ao utilizar de holografia e projeção digital, permitem que os espectadores se conduzam para dentro da exposição se tornando parte da obra.
Em exposição aberta ao público essa semana, que vai de 13 a 17/7, no estacionamento do, Minas Shopping (BH/MG), o Museu Itinerante Ponto UFMG possui 5 salas, sendo 3 delas idealizadas e desenvolvidas pela ZW Design, com o objetivo de levar os visitantes às outras dimensões e ambientes, tudo através da imersão, sonorização e ambientação digital.
O museu imersivo da UFMG é uma forma de ensinar a relação das pessoas com a natureza e seus quatro elemento (terra, ar, água e fogo). É necessário estar atento aos novos modos de aprender, ensinar e mostrar ao mundo suas artes e histórias.
O mundo vem se adaptando e tornando todo e qualquer meio de aprendizado mais interativo. Desta forma é possível estimular o desenvolvimento social e cultural da sociedade com dinamismo e ludicidade inerentes que funcionam como vias geradoras de informação.
Sempre existirá uma história sendo contada e a educação experiencial é uma das melhores formas de ensinar, relembrar e apresentar. Um exemplo são os museus do holocausto que de tão imersivos, tornam as experiências ainda mais viva e urgente!
Tóquio possui o Mori Building Digital Art Museum teamLab Borderless, primeiro museu do mundo a ser totalmente digital, imersivo e interativo. Os demais museus pelo mundo do TeamLab possuem um ambiente de fluxo contínuo, onde é possível caminhar e adentrar nas obras.
E quem não gostaria de poder adentrar em uma obra de arte, e sentir parte dela, não é mesmo?
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